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POESIA MUNDIAL EM PORTUGUÊS

Foto e fragmento de biografia: Wikipedia

 

SARA TEASDALE
( U. S. A. )

 

Sara Teasdale (8 de agosto de 1884 – 29 de janeiro de 1933) foi uma poeta lírica estadunidense. Foi batizada Sarah Trevor Teasdale em St. Louis, Missouri, e passou a usar o nome Sara Teasdale Filsinger após o seu casamento, em 1914. (...)
O primeiro poema de Teasdale foi publicado por William Marion Reedy no Reedy's Mirror, um jornal local, em 1907. A sua primeira coleção de poemas, Sonnets to Duse and Other Poems, foi publicada no mesmo ano.A segunda coleçção de Teasdale Helen of Troy and Other Poems, foi publicada em 1911. Foi bem recebida por críticos, que louvaram sua maestria lírica e caráter romântico.  (...)
A sua terceira coletânea de poesias, Rivers to the Sea, foi publicada em 1915. Foi e é um bestseller nos Estados Unidos, sendo reimpresso diversas vezes. (...)

Em 1918 ela ganhou um Prêmio Pulitzer pela sua coletânea de poesias de 1917, Love Songs. Ela foi possível graças à The Poetry Society; a organização atualmente divulga que ela foi a primeira pessoa a receber o Prêmio Pulitzer de Poesia (inaugurado em 1922).

Uma lenda urbana comum acerca do suicídio de Teasdale é que o poema "I Shall Not Care" seria uma carta de suicídio devido ao seu tom depressivo. Segundo a lenda, o poema que inclui temas como o abandono, amargura e a contemplação da morte, foi uma nota de suicídio escrita a um antigo amante. No entanto, o poema foi inicialmente publicado em sua coleção de 1915, Rivers to the Sea, 18 anos antes de seu suicídio. 

 

TEXTS IN ENGLISH – TEXTOS EM PORTUGUÊS

 

MARQUES, Oswaldino.  Videntes e sonâmbulos: coletânea de poemas norte-americanos.   Rio de Janeiro: Serviço de Documentação, Miistério da Educação e Cultura, 1955;  300 p.
                                                    Ex. bibl. Antonio Miranda

 

LET IT BE FORGOTTEN

Let it be forgotten, as a flower is forgotten,
Forgotten as a fire that once was singing gold,
Let it be forgotten for ever and ever,
Time is a kind friend, he will make us old.

If anyone asks, say it was forgotte
Long and long ago,
As a flower, as a fire, as a hushed footfall
In a long-forgotten snow.


THE FLIGHT

We are two eagles
Flying together,
Under the heavens,
Over the mountains,
Strechted on the wind.
Sunlight heartens us,
Blind snow baffles us,
Clouds wheel after us,
Reveled and thinned.

We are like eagles;
But when Death harries us,
Human and humblede
When one o fus goes,
Let the Other follow —
Let the flight be ended,
Let the fire blacken,
Let de book close.


I SHALL NOT CARE

When I am dead and over me bright April
Shakes out her rain-drenched hair,
Through you should lean above me broken-hearted,
I shall not care.

I shall have peace, as leafy trees are peaceful
When rain bends down the bough;
And I shall be more silente and cold-harted
Than you are now.


NIGHT SONG AT AMALFI

I asked the heaven of stars
What I should give my love —
It answered me with silence,
Silence above.

I asked the darkened sea
Down Where the fisherman go —
It answered me with silence,
Silence below.

Oh, I could give him weeping,
Or I could give him a song —
But how can I give silence
My whole life long?

TEXTOS EM PORTUGUÊS
Tradução de CECÍLIA MEIRELES

 

QUE ISTO SEJA ESQUECIDO

Que isto seja esquecido como uma flor, ou como
fogo de áureo gorgeio que ninguém já relembre...
É bom amigo, o tempo, que nos traz a velhice.
Que isto seja esquecido e para todo o sempre

E se alguém pergunta, dize — foi esquecido
há muito, muito tempo,
como uma flor, um fogo, uma surda pegada
numa neve esquecida há um tempo imenso...

VOO

Somos duas águias
que revoam juntas,
por baixo dos céus,
por cima dos montes,
ao vento alongadas
— que o sol revigora,
cega neve ilude,
e as nuvens perseguem
tênues e emaranhadas.

Nós somos como águias.
Porém quando a Morte
vencer a um de nós,
humano e humilhado,
— possa o outro segui-lo,
e acabar-se o voo!
Fique extinto o foto.
Seja o livro fechado.

NÃO ME IMPORTAREI NADA

Quando estiver morta e sobre mim o claro abril
sacudir seu cabelo de chuvas compactas,
embora vergues para mim de alma partida,
não me importarei nada.

Terei a paz que têm as árvores espessas
sob a chuva que os ramos lhes dobra.
E terei mais silêncio e um coração mais frio
do que tu, agora.

 

SERENATA DE AMALFI

Perguntei ao céu de estrelas:
"Ao meu amor que hei de dar?"
Respondeu-me com silêncio,
o silêncio do ar!

Perguntei ao mar de sombras,
onde os homens vão pescar.
Respondeu-me com silêncio,
o silêncio do mar!

Podia dar-lhe meu pranto,
ai! meu pranto ou meu cantar...
mas, silêncio a vida inteira,
como poderei dar?

 

*

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Página publicada em junho de 2027

 

 

Tradução de poema de SARA TEASDALE  por CECÍLIA MEIRELES.

 


 

 

 
 
 
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